Nesta nova cultura do empolgamento jornalístico, como a caracteriza Carl Bernstein, muitos são aqueles que, todos os anos, ingressam em cursos na área da comunicação social. Entre aqueles que vão ficando pelo caminho e os que decidem continuar em frente, encontramos Cândida Sá, agora jornalista, e Vasco Pinto, finalista do curso de Comunicação Social.
Cândida Sá concorreu para Comunicação Social, mas confessa que, na altura, nem imaginava o que tinha pela frente. Ao longo do curso, repetiu várias vezes que não queria ser jornalista, mas hoje os seus dias são passados dentro de uma redacção ou “na rua”a fazer aquilo que aprendeu a gostar. Quando chega ao “Aurinegra” (jornal local onde trabalha), corre apressadamente o correio electrónico e, como não poderia deixar de ser, lê todos os jornais diários que encontra à sua disposição. Considera fascinante a sua vida enquanto jornalista: “Sair para a rua, contactar com as pessoas, procurar informação, querer saber mais e, depois, exprimir tudo isso através de palavras”.
Cultivar fontes de informação não é tarefa fácil, Cândida sabe-o bem. Diz mesmo que as pessoas se afastam dos jornalistas e que essa é a principal dificuldade que tem sentido. No entanto, acredita que, com a experiência, irá aprender a lidar com isso. Considera que o curso no qual é licenciada tem pouco de prático ou, pelo menos no seu tempo de estudante, tinha, e que isso lhe dificultou o estágio na TVI. “Quando cheguei ao estágio nem sequer sabia escrever uma breve. Na TVI tive oportunidade de aprender a escrever uma “notícia à séria”. Foi uma experiência muito enriquecedora”. Hoje agradece o apoio e a atenção da coordenadora e editora e, aos futuros colegas de profissão, deixa o conselho: “Mexam-se”.
Entre o estúdio de uma rádio, a redacção de um jornal ou as câmaras de uma televisão, Vasco Pinto, finalista do curso de comunicação social da ESEC ( Escola Superior de Educação de Coimbra), opta pela última.
Por enquanto, fazer televisão, é apenas um sonho que espera ver concretizado em breve. Foi preciso chegar ao 4º ano para se sentir realmente satisfeito com o curso que, como Cândida, considera muito teórico. "Em Inglaterra as coisas eram bem diferentes”, recorda. Esteve em Erasmus no Cumbria Institute of the Arts e foi aí que começou a fazer as primeiras peças televisivas. Agora, com o estágio à porta, receia o que o espera, mas de uma coisa tem a certeza: “Farei os possíveis e impossíveis para trabalhar na área televisiva".
Tânia Figueiredo
3º Comunicação Social
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Aspirantes a jornalistas
às
10:14
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