crónica
No início de cada ano lectivo, lá volta a mesma notícia agradável de que as propinas aumentaram. E lá temos de dizer à mãe que este ano em vez 650 vamos pagar 750 euros. Escusado será dizer que esta notícia provoca um colapso geral lá em casa, mas nada a que não se esteja habituado...
Nós, alunos da ESEC, somos pessoas sensatas e até sabemos que ninguém nos iria pedir 100 euros a mais para nada. Mas quando começamos a pensar… A ESEC é a escola com menos condições de todo o Instituto Politécnico de Coimbra, mas cobra uma quantia exorbitante de propinas.
Para onde vai todo este dinheiro é a questão mais frequente entre os “esequianos” e nunca ninguém sabe a resposta. Olhamos à nossa volta e não vemos investimento. Continuam a faltar salas no Pólo I da ESEC e os sacrificados continuam a ter de ir para as ruínas do Pólo II nos Olivais; continua a faltar material informático e hoje nem pudemos gravar para Atelier de Televisão porque só há quatro câmaras disponíveis.
O objectivo das propinas seria angariar fundos para melhorar as infra-estruturas da escola, para aumentar o acervo da biblioteca e para adquirir material escolar necessário aos diferentes cursos. No entanto, como a verba atribuída pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior mal chega para pagar as despesas fixas, é provável que parte do valor que pagamos se destine, até, a pagar os ordenados dos funcionários!
Vejamos, a escola tem 1700 alunos, a pagar 750€ cada um, ora… 750x1700 dá… bem, é só fazer as contas, como diria um antigo primeiro-ministro português. Grupo 3
No início de cada ano lectivo, lá volta a mesma notícia agradável de que as propinas aumentaram. E lá temos de dizer à mãe que este ano em vez 650 vamos pagar 750 euros. Escusado será dizer que esta notícia provoca um colapso geral lá em casa, mas nada a que não se esteja habituado...
Nós, alunos da ESEC, somos pessoas sensatas e até sabemos que ninguém nos iria pedir 100 euros a mais para nada. Mas quando começamos a pensar… A ESEC é a escola com menos condições de todo o Instituto Politécnico de Coimbra, mas cobra uma quantia exorbitante de propinas.
Para onde vai todo este dinheiro é a questão mais frequente entre os “esequianos” e nunca ninguém sabe a resposta. Olhamos à nossa volta e não vemos investimento. Continuam a faltar salas no Pólo I da ESEC e os sacrificados continuam a ter de ir para as ruínas do Pólo II nos Olivais; continua a faltar material informático e hoje nem pudemos gravar para Atelier de Televisão porque só há quatro câmaras disponíveis.
O objectivo das propinas seria angariar fundos para melhorar as infra-estruturas da escola, para aumentar o acervo da biblioteca e para adquirir material escolar necessário aos diferentes cursos. No entanto, como a verba atribuída pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior mal chega para pagar as despesas fixas, é provável que parte do valor que pagamos se destine, até, a pagar os ordenados dos funcionários!
Vejamos, a escola tem 1700 alunos, a pagar 750€ cada um, ora… 750x1700 dá… bem, é só fazer as contas, como diria um antigo primeiro-ministro português. Grupo 3
Um comentário:
Humm… vejamos para onde vai o dinheiro?!
Será para os plasmas que agora cobrem algumas paredes da ESEC, mesmo quando muitos dos tectos que os abrigam deixam entrar água? Ou para aqueles que simplesmente decoraram o pólo2?
O dinheiro deve ir também para o bar do pólo, sempre apto a servir e repleto de alimentos nutritivos. Ou então, talvez, para o da própria ESE, que chega ao meio-dia e meia e já não tem capacidade para servir almoços, já para não falar da escassa variedade!
Quanto ao material técnico, bem isso todos nós sabemos bem a odisseia que é.
Mas o que eu, ou melhor, a minha mãe gostaria mesmo de ver bem empregue é o dinheiro que ela anualmente emprega na escola e que serve para pagar funcionários e serviços, que não cumprem a sua função: ajudar/guiar/servir/aconselhar etc o aluno. Já para não falar de (em alguns casos) ensinar?! É incrível como muitas vezes a nível humano, os recursos da ESSE falham. Falta de vontade, de qualificação… há de tudo um pouco para apontar. E todos hão-de ter uma historia para contar.
Viva, então, a ESEC e os ainda mais 100 euros de aumento que virão no próximo ano. Sim, porque a escola tem uma meta: chegar aos 800€ de propina no próximo ano.
Sendo este um espaço de informação, parece-me também importante juntar-lhe alguma discussão, despertar críticas. Afinal esta é também a função da informação.
E, talvez assim, todos juntos consigamos perceber o que são feitos aos 1 275 000€ (fora subsídios e afins) que a ESEC recebe anualmente. Sofia Macedo
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