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“O silêncio que vivo é a cores, nunca é a preto e branco.”As palavras de Emmanuelle Laborit foram o mote para a comemoração do dia nacional da Língua Gestual Portuguesa, hoje na ESEC. A organização esteve a cargo de Dina Almeida, docente na Escola Secundária de Avelar Brotero, em Coimbra. A comemoração já vem sendo tradição. “Comecei a convidar as escolas com quem trocávamos ideias, ainda antes de se assinalar o dia a nível nacional”, conta Dina Almeida.
No evento estiveram presentes a Escola Avelar Brotero, a EB 2,3 Poeta Manuel da Silva Gaio e a ESEC, de Coimbra; as escolas EB 2,3 de S. Miguel e a secundária da Sé, da Guarda; a Escola Secundária Celestino Gomes, de Ílhavo; e, por fim, as escolas EB 2,3 de Paranhos e a secundária Alexandre Herculano, do Porto. Em comum têm o facto de ter alunos com deficiências de audição e de fala.
Maria de Fátima Sá Correia, da secundária Alexandre Herculano, já frequenta este evento há quatro anos. “É fundamental desenvolver os alunos culturalmente e também possibilitar o convívio com outras escolas”, defende a professora.
Este ano, a Câmara Municipal de Coimbra apoia o evento, que foi integrado no programa das comemorações do centenário do nascimento de Miguel Torga. Nos anos anteriores, também a Câmara de Cantanhede se juntou ao projecto.
A iniciativa incluiu uma visita à casa-museu Miguel Torga, durante a manhã. A professora Maria de Fátima achou “ notável” a comemoração de Torga em língua gestual. “Os alunos ficaram a conhecer o escritor português e é uma maneira de dignificar a língua gestual”, comentou. À tarde, todas as escolas se juntaram no auditório cedido pela ESEC, que também lecciona o curso de Língua Gestual Portuguesa. Cada grupo contribuiu para o espectáculo com dança, teatro ou até anedotas, tudo em língua gestual. A apresentação esteve a cargo de Roberto Silva, aluno do 3.º ano de Animação Sócio-educativa da ESEC.
Há 10 anos, a língua gestual portuguesa foi considerada língua oficial na Constituição da República Portuguesa. Apesar de ser a primeira vez que se junta a esta comemoração, Nelson Santos, do Porto diz, com a ajuda de uma intérprete, ter tido pena de não ter participado mais. “Foi giro. Gosto de teatro, mas não tive tempo de ensaiar”, lamenta.
Para a organizadora Dina Almeida, da Brotero, este tipo de eventos contribui para “sensibilizar a sociedade”. “É muito importante pelo convívio, pelo desenvolvimento da língua gestual e pelo facto de contribuir para que todos, não só os surdos, acreditem na Língua Gestual Portuguesa”.
Do auditório da ESEC saiu o desejo de que este tipo de iniciativas se realize também fora de Coimbra. Grupo 3
“O silêncio que vivo é a cores, nunca é a preto e branco.”As palavras de Emmanuelle Laborit foram o mote para a comemoração do dia nacional da Língua Gestual Portuguesa, hoje na ESEC. A organização esteve a cargo de Dina Almeida, docente na Escola Secundária de Avelar Brotero, em Coimbra. A comemoração já vem sendo tradição. “Comecei a convidar as escolas com quem trocávamos ideias, ainda antes de se assinalar o dia a nível nacional”, conta Dina Almeida.
No evento estiveram presentes a Escola Avelar Brotero, a EB 2,3 Poeta Manuel da Silva Gaio e a ESEC, de Coimbra; as escolas EB 2,3 de S. Miguel e a secundária da Sé, da Guarda; a Escola Secundária Celestino Gomes, de Ílhavo; e, por fim, as escolas EB 2,3 de Paranhos e a secundária Alexandre Herculano, do Porto. Em comum têm o facto de ter alunos com deficiências de audição e de fala.
Maria de Fátima Sá Correia, da secundária Alexandre Herculano, já frequenta este evento há quatro anos. “É fundamental desenvolver os alunos culturalmente e também possibilitar o convívio com outras escolas”, defende a professora.
Este ano, a Câmara Municipal de Coimbra apoia o evento, que foi integrado no programa das comemorações do centenário do nascimento de Miguel Torga. Nos anos anteriores, também a Câmara de Cantanhede se juntou ao projecto.
A iniciativa incluiu uma visita à casa-museu Miguel Torga, durante a manhã. A professora Maria de Fátima achou “ notável” a comemoração de Torga em língua gestual. “Os alunos ficaram a conhecer o escritor português e é uma maneira de dignificar a língua gestual”, comentou. À tarde, todas as escolas se juntaram no auditório cedido pela ESEC, que também lecciona o curso de Língua Gestual Portuguesa. Cada grupo contribuiu para o espectáculo com dança, teatro ou até anedotas, tudo em língua gestual. A apresentação esteve a cargo de Roberto Silva, aluno do 3.º ano de Animação Sócio-educativa da ESEC.
Há 10 anos, a língua gestual portuguesa foi considerada língua oficial na Constituição da República Portuguesa. Apesar de ser a primeira vez que se junta a esta comemoração, Nelson Santos, do Porto diz, com a ajuda de uma intérprete, ter tido pena de não ter participado mais. “Foi giro. Gosto de teatro, mas não tive tempo de ensaiar”, lamenta.
Para a organizadora Dina Almeida, da Brotero, este tipo de eventos contribui para “sensibilizar a sociedade”. “É muito importante pelo convívio, pelo desenvolvimento da língua gestual e pelo facto de contribuir para que todos, não só os surdos, acreditem na Língua Gestual Portuguesa”.
Do auditório da ESEC saiu o desejo de que este tipo de iniciativas se realize também fora de Coimbra. Grupo 3
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