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Luís Pato começou cedo a revelar um gosto particular pela imagem. Aos 7 anos, passava a maior parte do tempo a desenhar com lápis de carvão. E podia demorar dias a terminar um desenho.
A sua infância foi passada nos Estados Unidos. Nascido em 1976, na cidade de Cantanhede, Luís Miguel da Cruz Pato foi viver ainda pequenino para Newark, com os pais. Numa das viagens a Portugal, foi impossível separá-lo do lápis e do caderninho de desenho. Foi no chek-in, no aeroporto, onde um funcionário diligente decidiu que as normas de segurança não permitiam o transporte daqueles objectos junto dos passageiros. O pequeno Luís fez uma birra tão grande que o seu pai não teve outro remédio senão pagar 50 dólares de caução, para que o seu rebento pudesse terminar o desenho que estava a criar há dias.
Dos Estados Unidos, Luís Pato trouxe o hábito de leitura e uma boa formação de base. Aos 13 anos, já tinha estudado três obras de Shakespeare, ouvia Mozart, Beethoven e tinha feito teatro. O seu gosto musical vem dessa educação. Desde cedo foi motivado pelo pai a participar numa orquestra, onde começou a praticar trompete. Ainda hoje adora ouvir Miles Davis e Louis Armstrong.
A criança sossegada tornou-se um adulto persistente. De volta a Portugal, estudou na Escola Secundária de Cantanhede. Logo então, tentou trabalhar no campo do audiovisual. O seu fascínio pelas câmaras levou-o a perseuir fotógrafos de casamento, pedindo-lhes para o deixarem fazer a reportagem em vídeo. Não teve sorte, mas nunca mais deixou de bater às portas, oferecendo-se para colaborar em trabalhos relacionados com a comunicação e com a imagem. Quando frequentava a licenciatura de Comunicação Social da Escola Superior de Educação de Coimbra, entrou para a rádio Rádio Universidade de Coimbra e participou no jornal académico A Cabra. A atracção de Luís Pato não era tanto pelo jornalismo de imprensa. O que o atraiu para o curso foi o desejo de “contar histórias através da estética da imagem”, explica. A componente audiovisual da licenciatura em Comunicação Social permitiu-lhe desenvolver as suas aptidões na sua área de eleição.
Grande cinéfilo, gosta de Stanley Kubrick e de Hitchcock, realizadores que tem como referência e com quem tenta aprender sempre mais.
Fez estágio curricular na NBP [Nicolau Breyner Produções], onde trabalhou no plateau de quatro novelas televisivas. Nesta fase, Luís Pato comenta que “nem via o sol: Entrava ainda de noite no estúdio e saia no final do dia, já novamente de noite”.
Fez o Mestrado na Universidade Nova de Lisboa em Audiovisual, Multimédia e Interactividade, onde se desviou da parte jornalística da sua licenciatura, aproximando-se cada vez mais daquilo que realmente queria fazer.
No segundo ano da licenciatura, assim que soube que ia ser criada a TV Saúde, resolveu faltar às aulas e, à tarde, já lá estava pronto para colaborar. Aceitaram-no e, a partir daí, descobriu o que realmente queria fazer, tratamento de conteúdo e imagem, área que investiga e em que trabalha até hoje.
Trabalhou com Francisco Amaral, que considera ter sido um verdadeiro mestre, em termos de ensino técnico e de lições de vida. "Ele é uma parte da história da comunicação social viva em Coimbra”, resume Luís Pato.
O discípulo regressa como formador à Escola Superior de Educação de Coimbra, por convite dos professores Francisco Amaral e Franklin Carvalho, quando estava a decorrer o projecto de criação da ESEC TV. Participou na sua concretização e trabalha lá há já quatro anos.
Tem um ar sério e sisudo e é o primeiro a dizer que “devia ser mais simpático”. Apesar do seu aspecto fechado, revela-se muito acessível afinal. Segundo Carina Esteves, da ESEC TV, Luís Pato é muito trabalhador e dedicado. "Se precisares de algo, ele estará lá. É muito amigo e preocupado, somos uma família”. Os outros colegas da ESECTV também reconhecem o seu perfeccionismo e empenho. Quando algo corre mal, Luís Pato tem de perceber qual o engano e explicá-lo da forma mais técnica possível.
Às 20h00, ainda vemos Luís Pato atarefado pela ESEC. Bruno Santos, apresentador da ESEC TV, comenta que ele "parece andar sempre atarefado com qualquer coisa que ninguém sabe bem o que é… Mas que, de facto, é![risos]”. Grupo 4
Luís Pato começou cedo a revelar um gosto particular pela imagem. Aos 7 anos, passava a maior parte do tempo a desenhar com lápis de carvão. E podia demorar dias a terminar um desenho.
A sua infância foi passada nos Estados Unidos. Nascido em 1976, na cidade de Cantanhede, Luís Miguel da Cruz Pato foi viver ainda pequenino para Newark, com os pais. Numa das viagens a Portugal, foi impossível separá-lo do lápis e do caderninho de desenho. Foi no chek-in, no aeroporto, onde um funcionário diligente decidiu que as normas de segurança não permitiam o transporte daqueles objectos junto dos passageiros. O pequeno Luís fez uma birra tão grande que o seu pai não teve outro remédio senão pagar 50 dólares de caução, para que o seu rebento pudesse terminar o desenho que estava a criar há dias.
Dos Estados Unidos, Luís Pato trouxe o hábito de leitura e uma boa formação de base. Aos 13 anos, já tinha estudado três obras de Shakespeare, ouvia Mozart, Beethoven e tinha feito teatro. O seu gosto musical vem dessa educação. Desde cedo foi motivado pelo pai a participar numa orquestra, onde começou a praticar trompete. Ainda hoje adora ouvir Miles Davis e Louis Armstrong.
A criança sossegada tornou-se um adulto persistente. De volta a Portugal, estudou na Escola Secundária de Cantanhede. Logo então, tentou trabalhar no campo do audiovisual. O seu fascínio pelas câmaras levou-o a perseuir fotógrafos de casamento, pedindo-lhes para o deixarem fazer a reportagem em vídeo. Não teve sorte, mas nunca mais deixou de bater às portas, oferecendo-se para colaborar em trabalhos relacionados com a comunicação e com a imagem. Quando frequentava a licenciatura de Comunicação Social da Escola Superior de Educação de Coimbra, entrou para a rádio Rádio Universidade de Coimbra e participou no jornal académico A Cabra. A atracção de Luís Pato não era tanto pelo jornalismo de imprensa. O que o atraiu para o curso foi o desejo de “contar histórias através da estética da imagem”, explica. A componente audiovisual da licenciatura em Comunicação Social permitiu-lhe desenvolver as suas aptidões na sua área de eleição.
Grande cinéfilo, gosta de Stanley Kubrick e de Hitchcock, realizadores que tem como referência e com quem tenta aprender sempre mais.
Fez estágio curricular na NBP [Nicolau Breyner Produções], onde trabalhou no plateau de quatro novelas televisivas. Nesta fase, Luís Pato comenta que “nem via o sol: Entrava ainda de noite no estúdio e saia no final do dia, já novamente de noite”.
Fez o Mestrado na Universidade Nova de Lisboa em Audiovisual, Multimédia e Interactividade, onde se desviou da parte jornalística da sua licenciatura, aproximando-se cada vez mais daquilo que realmente queria fazer.
No segundo ano da licenciatura, assim que soube que ia ser criada a TV Saúde, resolveu faltar às aulas e, à tarde, já lá estava pronto para colaborar. Aceitaram-no e, a partir daí, descobriu o que realmente queria fazer, tratamento de conteúdo e imagem, área que investiga e em que trabalha até hoje.
Trabalhou com Francisco Amaral, que considera ter sido um verdadeiro mestre, em termos de ensino técnico e de lições de vida. "Ele é uma parte da história da comunicação social viva em Coimbra”, resume Luís Pato.
O discípulo regressa como formador à Escola Superior de Educação de Coimbra, por convite dos professores Francisco Amaral e Franklin Carvalho, quando estava a decorrer o projecto de criação da ESEC TV. Participou na sua concretização e trabalha lá há já quatro anos.
Tem um ar sério e sisudo e é o primeiro a dizer que “devia ser mais simpático”. Apesar do seu aspecto fechado, revela-se muito acessível afinal. Segundo Carina Esteves, da ESEC TV, Luís Pato é muito trabalhador e dedicado. "Se precisares de algo, ele estará lá. É muito amigo e preocupado, somos uma família”. Os outros colegas da ESECTV também reconhecem o seu perfeccionismo e empenho. Quando algo corre mal, Luís Pato tem de perceber qual o engano e explicá-lo da forma mais técnica possível.
Às 20h00, ainda vemos Luís Pato atarefado pela ESEC. Bruno Santos, apresentador da ESEC TV, comenta que ele "parece andar sempre atarefado com qualquer coisa que ninguém sabe bem o que é… Mas que, de facto, é![risos]”. Grupo 4
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