quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Livro de Isabel Santinho apresentado na ESEC

O livro Convento de Tomar, berço de um grande império, de Isabel Santinho, foi apresentado a 28 de Novembro passado no auditório da Escola Superior de Educação (ESEC).

Rui Grácio, da editora Pé de Página que já editou três obras da autora, descreve o livro como uma narrativa poética, que traduz de uma forma acessível uma parte importante da História de Portugal.

Alunos e professores da Escola EB 2,3 Nun' Álvares Pereira, em Tomar, encenaram um texto que inspirado nas mais recentes obras da escritora: Pedro e Inês, Lendas de Penela e Convento de Tomar, berço de um grande império, que inclui fotografias de Ludovico Rosa.

Leonor Riscado, docente de Literatura Infantil na ESEC, referiu que a autora "revela um gosto pela palavra que surge naturalmente em verso, na quadra que flui por toda a sua obra". Esta subdivide-se em dois campos: o imaginário infantil e a perspectiva histórica.

O primeiro livro de Isabel Santinho foi Luz, Sonho e Palavras, que serviu para apresentar textos que há muito guardava. O Pai Natal e a Cegonha, uma história dos pequeninos para os adultos, e Era uma vez uma espiga amarelinha e um pedacinho de céu azul revelam o gosto de Isabel Santinho por variar nos géneros literários.

Ernesto Jana, docente de História da Arte na Escola Superior de Educação de Santarém e estudioso do Convento de Tomar, afirmou que Isabel Santinho transmite a magia do monumento e daquela parte da História, que por vezes parece esquecida, que o edifício representa. O significado que o convento e a Ordem dos Templários têm para a cidade de Tomar e para o país, acrescentou o docente, só é lembrado por alguns, como a autora. Ernesto Jana lamentou que os nabantinos não dêem o devido valor à sua cidade de Tomar.
Para este investigador, os três últimos trabalhos de Isabel Santinho demonstram a dimensão do triângulo amoroso que Penela, Coimbra e Tomar formam na vida da escritora. No entanto, Isabel Santinho afirma que tem mais amores, e está para breve uma nova publicação que é precisamente sobre um deles...

Isabel Santinho sempre escreveu, mas nem sempre teve facilidade em publicar. Apesar de os primeiros livros terem sido edições de autor, nunca esmoreceu. Foi com As lendas de Penela, em 2004, que começou a escrever com o objectivo de editar, mas é o livro sobre o Convento de Cristo que está a ter um maior impacte e aceitação do público. Recebeu o apoio de familiares e amigos, mas a crítica de António Torrado, uma referência na literatura infantil portuguesa, fê-la sentir que o seu trabalho tinha valor e que poderia continuar a escrever. Grupo 5

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